Xangô,
Shango ou Sango, é Orixá, de origem Yorubá. Seu mito conta que foi
Rei da cidade de Oyo, orixá dos raios, trovões, grandes
cargas elétricas e do fogo. É viril e atrevido, violento e justiceiro; castiga
os mentirosos, os ladrões e os malfeitores. Por esse motivo, a morte pelo raio é considerada infamante. Da mesma forma, uma casa
atingida por um raio é uma casa marcada pela cólera de xangô. Foi ele quem criou o culto de Egungun, sendo ele o único Orixá que exerce
poder sobre os mortos. Xangô é a roupa da morte, por este motivo não deve
faltar nos Egbòs de Ikù e Egun. Xangô foi o quarto rei lendário de Oyo (Nigéria, África), tornado Orixá de caráter violento e vingativo, cuja manifestação são o fogo, o Sol, os Raios, as Tempestades e os trovões. Filho de Oranian, teve várias esposas
sendo as mais conhecidas: Oyá, Oxum e Obá. Sua ferramenta é o Oxê: machado de dois gumes.
Enquanto Oxossi é considerado o Rei da nação de ketu, Xangô é considerado o rei de todo o
povo yorubá, foi um grande rei que unificou todo um povo, na capoeira o
praticante está apto a assumir seu papel de capoeirista. Sua vida determina-se
pelas regras da Capoeira e a liberdade é a sua única meta. Começa sua luta para
preservar e passar, para outros, seus conhecimentos. Ele próprio torna-se um
elo dessa remota tradição. É a fase da auto-afirmação.
Dia:
Quarta feira.
Comida Principal:
Amalá
Saudação: Kawó-Kabiesilé
Ilustração : Aurilda Sanches
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